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DRONE: Não precisava ser ontem.

A flauta é um dos pilares máximos do futebol. Não há como negar que a vitória do seu time é motivo para brincar com o rival, ou que a derrota dele é motivo de alegria no seu dia. Quem nunca pensou após um derrota: "Poutz, aguentar os caras amanhã vai ser complicado!". Eu já, e sei que vocês também.


Não sou um adapto da "zueira sem limites", pois quando inflamamos uma massa, passamos a ser responsáveis pelas consequências que ela pode proporcionar. A culpa é tanto de quem perde a linha e partiu para um lado não racional, quanto de quem não mediu consequências.

Os colorados que participaram do quebra-quebra ontem na "suposta" casa do autor da corneta do drone estão longe de ter o mínimo resquício de razão para tal ato de selvageria. Não há como defender quem praticou aquilo, porém podia ter sido remediado, nesses tempos que uma simples fechada no trânsito pode se tornar um homicídio, ou uma discussão política pode distruir uma família. Não precisava ser ontem. Não precisava ser naquele clima hostil que o Beira-rio se encontrava.

Porque não fazer esse ato num possível grenal na Arena com o Inter na Série B? Porque essa corneta não poderia ser quarta-feira na iminencia de um título nacional para o Grêmio? Faltou sensibilidade, meu caros. E se o drone cai sobre a arquibancada com a interferência de sinais de rádios e TV do estádio? E aí? Não podemos esquecer que há leis da ANAC sobre o uso destes dispositivos.

Não podemos achar que vivemos numa sociedade sadia, que a corneta é como era anos atrás. O mundo se tornou mais violento, o futebol por consequência também. Infelizmente essa é a verdade.

Será que caso o galo vire a final contra o Grêmio, a torcida tricolor iria levar na esportiva eu comandando um drone com um galo pendurado de cima do Viaduto da 448? Acho que não.

É consenso geral que o futebol vem morrendo com a exclusão do povão no estádio, e a elitização frequente que ele vem sofrendo. Porém algo que o mata também é a violência bizonha que está acontecendo.

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