Se o começo de ano no Beira-Rio está longe de empolgar, pelo
menos ele não decepciona - e isso é fundamental. Há três meses o que tínhamos
era um elenco fraco e frágil psicologicamente. Hoje temos um time que, mesmo
instável, joga com vontade e demonstra sinais de evolução, o que já significa
muita coisa.
- DOSSIÊ PAULÃO: A arte de falhar 2.0. (VÍDEO)
- INTER 1 X 0 FLU - Estamos tendo evolução.
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Com o time de Zago, lentamente as coisas estão mudando. As
novas contratações me agradam: estava cansado de medalhões. Temos jogadores
jovens, com potencial e que precisam mostrar serviço para se consolidar em suas
carreiras. As soluções para os pontos fracos do time estão surgindo, como por
exemplo, Charles e Klaus para a nossa defesa.
Outra grata surpresa é Uendel para a lateral esquerda.
Jogador que dificilmente compromete e tem qualidade com a bola nos pés. Para
quem tinha Arthur e Geferson, é um santo alívio.
Já a volta de D'Alessandro traz o que definitivamente não
tínhamos em 2016, um capitão. Nenhum grupo sem líder vai longe. E um líder que
possui qualidade suficiente para realizar o domínio de bola do jogo passado,
melhor ainda. O torcedor colorado já estava órfão de lances geniais.
Assim como foi com o Beira-Rio, o time colorado vai sendo
construído tijolo por tijolo. Não precisamos de pressa, mas também não podemos
estagnar. Temos um longo ano pela frente, mas em breve as peças desse time irão
se encaixar.
Saudações coloradas.
Bruno Santos é colunista do Catimba Colorada desde janeiro de 2017.

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