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BRUNO SANTOS: Tijolo por tijolo, o Inter volta a ser Inter.

Se o começo de ano no Beira-Rio está longe de empolgar, pelo menos ele não decepciona - e isso é fundamental. Há três meses o que tínhamos era um elenco fraco e frágil psicologicamente. Hoje temos um time que, mesmo instável, joga com vontade e demonstra sinais de evolução, o que já significa muita coisa.

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 As vitórias são magras, mas não deixam de ser vitórias. Isso nos basta. Admito, estava me desacostumando a vencer. Fosse no ano passado, o Inter teria entregado o empate para o Fluminense no último jogo. Tanto por azar quanto por incompetência, nada dava certo.

Com o time de Zago, lentamente as coisas estão mudando. As novas contratações me agradam: estava cansado de medalhões. Temos jogadores jovens, com potencial e que precisam mostrar serviço para se consolidar em suas carreiras. As soluções para os pontos fracos do time estão surgindo, como por exemplo, Charles e Klaus para a nossa defesa.

Outra grata surpresa é Uendel para a lateral esquerda. Jogador que dificilmente compromete e tem qualidade com a bola nos pés. Para quem tinha Arthur e Geferson, é um santo alívio.

Já a volta de D'Alessandro traz o que definitivamente não tínhamos em 2016, um capitão. Nenhum grupo sem líder vai longe. E um líder que possui qualidade suficiente para realizar o domínio de bola do jogo passado, melhor ainda. O torcedor colorado já estava órfão de lances geniais.

Assim como foi com o Beira-Rio, o time colorado vai sendo construído tijolo por tijolo. Não precisamos de pressa, mas também não podemos estagnar. Temos um longo ano pela frente, mas em breve as peças desse time irão se encaixar.



Saudações coloradas.

Bruno Santos é colunista do Catimba Colorada desde janeiro de 2017.

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