Eu estive lá.
Não foram as 30 horas viagem até o Rio de Janeiro ou o rebaixamento consumado que doeram mais em meu triste sentimento colorado, mas sim um amontoado de jogadores displicentes, que andavam em campo como se tivesse fazendo um favor para os colorados.
Foi triste de ver o Internacional no Rio de Janeiro, ou melhor, na cidade de Mesquita-RJ. Melancólicamente, o jogo foi marcado para um estádio onde você corria risco de contrair tétano a qualquer momento. Sem o mínimo de estrutura para comportar um jogo de série A, foi o palco perfeito para receber o time rebaixável colorado.
Não havia como acreditar que iria dar certo quando o time em vez de aquecer na frente da sua torcida, que enfrentou mais de 1.500Km para apoiar o time, fez o aquecimento do outro lado do estádio. Não havia santo para nos fazer crer que o Inter sairia vencedor, andando em campo e tomando pressão dos reservas do Fluminense. Menos mal para o roupeiro do Inter, que não carregou uniforme sujo, pois nem suaram.
Não ousei ir ao Rio de Janeiro acreditando no milagre do salvação, mas sim pelo Sport Club Internacional. Simplesmente pelo fato de estar ao lado do iminente pior momento da história colorada. Apesar de todo sofrimento, valeu a pena. Sinto que cumpri minha parte, e que paguei a fatura de tudo que o vermelho e branco me proporcionou desde 2002.
Futuro.
Não irei falar de elenco ou de política, pois só tenho uma mensagem para o futuro: Torcedor colorado, não abandone o Internacional. Ele é maior que tudo, e todos que um dia o representaram. Ele é infinito. Por mais clichê que isso pareça, chegou o momento de mostrar mais do nunca que amamos o Internacional de verdade, pois em final de Libertadores, é o momento que o clube menos precisa de apoio. Chegou a hora de mostrar que somos diferentes!
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