Na primeira etapa foi uma chuva de chances coloradas. O time criou e buscou o gol desde o ínicio, contando com a colaboração do retrancado time nordestino que não investiu uma vez sequer à meta colorada, a não ser em um cruzamento total errado que acabou beijando o travessão do goleiro Alisson, que veio a substituir ser irmão de última hora.
As chances apareciam, mas a bola não entrava. Estava escrito que a vitória viria ao natural na segunda etapa.
Com gols de D'Alessandro de pênalti, de Scocco e de Forlán o Inter matou o jogo. Jogou o suficiente para vencer o frágil time de Pernambuco na segunda etapa sem cansar.
Com certeza esse adversário de ontem não serve de parâmetro para nada, mas que pelo menos sirva para limpar a alma e curar a "empatite aguda" que o time vinha tendo.
Estádio do Vale.
A cancha do Nóia tem uma peculiariedade muito interessante: a torcida fica próxima do campo. Não há a mínima chance do jogador não ouvir os gritos da torcida.
A pressão da torcida que fica perto tem interferência, e o que comprova isso foi a reação do goleiro Victor domingo, que após o jogo perdeu a cabeça com a torcida atrás do gol após 90 min de "bafo na nuca".
O que não pode haver é essa pressão ser contra nossos jogadores. Vaiar o time na primeira etapa, como aconteceu ontem, é burrice. Ainda mais com o dilúvio que caiu em NH ontem.
Torça, vibre e apoie os 90 minutos. Time e torcida estão juntos por um objetivo. Depois do jogo, cobre a sua maneira, mas quando a bola estiver rolando, o apoio tem que ser incondicional.
Ontem abaixo de chuva, a Popular do Inter deu um show. A empolgação foi tanto que a arquibancada não suportou. Se todos os setores jogarem junto com o time nos maus momentos, a diferença vai ser feita.
